24 Apr 2024


Histórias e “Causos” do Alberto, sua família, seus amigos (VII)

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Vinho
Todos os anos, Alberto e o sogro João, faziam junto com a família, vinho em casa. Era uma farra quando as caixas de uva chegavam e todos se punham a lavar, esmagar, colocar em pipas, tomar o suco das uvas. Passado o tempo de fermentação, tinha-se que engarrafar. Logo que a Didi começou a namorar, o namorado Theobaldo foi convocado para ajudar. No engarrafamento ele tinha que colocar as rolhas. Theo, não bebia..., mas o Alberto foi lhe dando uns goles para provar. Quando percebeu, ele estava arrolhando as garrafas sem as terem enchido de vinho. Bela ajuda... rssss

A Itália é logo ali
O Sidney contou que o Berto estava com o amigo Bortolini na beira do mar, quando o amigo disse: - Fico aqui pensando o que vou encontrar do outro lado dessa água toda. O Alberto então falou: - Simples... você pega um barco a remos e vai remando. Daqui uns três meses você chega à Itália. Simples, não?

Distração
Que turma danada!
O Ernesto Mazzaropi, disse que em Caldas Quentes, o grupo combinou que no dia seguinte sairiam bem cedo para um passeio. Geralmente iam na perua Veraneio do Alberto, em 6 amigos.  O velho Paschoim e o Coelho, os dois mais velhos do grupo, dormiam no mesmo quarto. Levantaram, o Paschoim desceu para o café, trancando o quarto. Juntou-se aos outros e foram para o carro. Já estavam com o motor ligado, saindo para a estrada quando perceberam os transeuntes olhando para o hotel e o barulho de gritos. Olharam na direção, e viram o Coelho na janela, acenando e gritando:
-Olha eu aqui!
Não é que não perceberam a ausência do amigo?
 
Juízo, hein?
Pelos anos 60, minhas irmãs Lili e Suza, mais 3 das irmãs Margonari, resolveram fazer uma viagem para o sul, prolongando até a Argentina. Naquela época, não era comum as jovens viajarem sós. Os pais concordaram e as jovens delinearam a viagem. Iriam de ônibus, uma vez que naquele tempo não tínhamos ainda agências de viagens nem como fazer reservas em hotéis. O Alberto não dava palpite. Na véspera da viagem, chamou as jovens, que tinham idades entre 18 e 24 anos, e muito sério começou a falar:
- Muito cuidado nessa viagem com o que vocês tomarem. Não bebam nada misturado. Quando quiserem beber algo, tomem uma pinga, mas tomem pura, que aí, não tem perigo!
Mas que preocupação, hein? ...hahaha

 Jogo do Bicho
Berto foi para Igarapava com amigos. Entre eles estavam o Sidney e o Vlade. O motor do barco estava avariado e foram consertá-lo do outro lado do rio, em uma pequena balsa do Vlade.  O Sidney contou que enquanto o mesmo era consertado, o Alberto convidou-os para uma cerveja em um pequeno bar, que era tão pobre e sujo que dava medo entrar nele.  O Berto então perguntou ao dono se ele fazia jogo de bicho. Pela cara do homem perceberam que não..., mas ele arrumou um pedaço de papel e disse que sim. Fizeram então um jogo “combinado” no valor de 100 cruzeiros. Disse o Sidney que esse era um grande valor para a época. Quando retornavam, o Alberto picou o papel em pedacinhos e jogou-os no rio. Ante a surpresa dos amigos, ele disse: - Ia dar muito trabalho voltar aqui para receber o premio.
Foi a forma que ele encontrou de dar uma ajuda ao homem sem humilhá-lo.
 
Botijão de gás
Quando o Alberto fez a casa em Itanhaém, em 1961, nos fundos construiu a casa do caseiro e um apartamento para os hospedes. Fez uma cozinha, pois quando ia com amigos, ficavam todos por lá. Foi comprando os terrenos ao redor da casa, até ficar com a quadra toda. Plantou árvores frutíferas, fez uma horta, construiu um quiosque junto a uma churrasqueira e uma quadra de bocha. Montávamos a rede de volley e no carnaval as crianças enterravam ovos na areia para ficarem podres e depois os atiravam nos trenzinhos que por lá passavam. Fazíamos grandes festas com banhos de baldes e mangueiras.
Tínhamos nas cozinhas um botijão de gás para cada fogão, e um extra. Acontece que ninguém repunha quando acabava. Conclusão: o do apartamento estava sempre vazio. Certa vez, chegando lá, encontramos um cartaz pendurado no botijão dos hóspedes. Dizia: “CUIDADO” explosão na certa! 10-01-69 ALBERTO.
Do outro lado do cartaz: Não mexam neste tambor de gás que pode explodir. Alberto.
Incrível!.... Depois disso, nunca mais faltou gás.  (Continua)

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