24 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Escrevi essa crônica em 2011. Relendo agora, gostaria de que novos leitores me acompanhassem:

Essa pergunta me foi feita por uma conhecida que, apesar de ser uma grande empresária, disse-me que ainda não se encontrou. Como? ...
Ao receber um e-mail sem o nome do autor, resolvi fazer minha crônica. Diz o seguinte:
“Eu não me preocupo tanto com o que acham de mim.
Quem geralmente acha, não achou, nem sabe ver a beleza de meus avessos, que nem sempre eu revelo.
O que me salva não é o que os outros estão achando de mim, mas o que Deus sabe a meu respeito.
Eu só dou valor às palavras e pensamentos produtivos, construtivos, normalmente vindos de pessoas que me amam verdadeiramente. ”
No momento em que acreditamos em nós mesmos, somos as grandes vencedoras em nossa caminhada.
As mulheres sempre sofreram os machismos dos homens. Nos dias de hoje, porém, elas mostram toda sua inteligência, sua força, sua energia.
Elas estão atuando em todos os setores de trabalho do país. Infelizmente ainda carregam o estigma de que mulher não é tão autossuficiente como os homens. Conclusão? Ainda lutam por um salário compatível com os deles.
Lembro-me que quando, como uma brincadeira comecei a escrever meu primeiro livro de culinária, alguém muito chegado me disse que eu nunca iria conseguir vê-lo editado. Só se eu pagasse por isso. Meu marido falou que se eu acreditava nessa ideia, que fosse em frente.  Foi fácil?... não foi. Foram muitos contatos até eu ter uma indicação para um encontro no Círculo do Livro. A partir daí, tive 4 livros impressos, sem nunca ter posto um centavo e hoje, passados 22 anos ainda recebo os direitos autorais. Uma dona de casa, que gosta da cozinha, que gosta de escrever, assim vi um de meus sonhos realizado.
Roberto Justus falou no programa ‘Dia a Dia’: “Donas de casa... Vão em busca de seus ideais. Não pensem: Eu não posso...”
Num outro e-mail que recebi intitulado “O Valioso Tempo dos Maduros, fala coisas como:
“Tenho muito mais passado que futuro”
Certo. Então vamos fazer esse futuro incerto valer à pena.
“Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que apesar da idade cronológica são imaturos”
Sim... às vezes nós somos imaturos. Mas como disse uma amiga nos seus 72 anos: “Eu me sinto interiormente como nos meus 18 anos. “Se assim somos feli-zes, vamos comemorar nossos 18 anos anualmente.
“As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...”
O tempo vai passando e com mais idade vemos a vida diferente, não mais nos preocupando (tanto) com o corpinho livre de estrias e de celulites. O importante é a qualidade de vida com saúde.
Se preocupar com a aparência, se apresentar bem vestida, mesmo que simplesmente, faz parte da qualidade de vida.
Assim, quem eu sou?
Sou aquela mãe, avó, que recebe toda a família e amigos em casa com muito prazer, não deixando de fazer as coisas que gosto.
Como foi dito no começo desta crônica, se estou em paz com Deus, estou em paz comigo.
Um abraço, Didi

(Depois essa crônica tive fases difíceis, enfrentando novas doenças, sempre contando com o apoio da família, dos amigos, modificando o diagnóstico dos médicos, e... VIVA! Então vamos fazer esse viver valer cada minuto que continuamos nesse mundo.)

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